A Festa da Lanterna é uma festa de origem européia. Lá, é comemorada no dia 11 de Novembro, dia de São Martinho. Foi introduzida no Brasil pela primeira Escola Waldorf de São Paulo, para o Jardim da Infância, na época de São João.
No Hemisfério Sul, em Junho, estamos entrando no inverno. Portanto, podemos dizer que essa é uma festa que prepara para a chegada do inverno, época que percebemos uma grande inspiração da terra, uma aquietação da natureza. O clima frio, a noite que vem mais cedo, favorecem uma atitude de recolhimento, de interiorização, de uma busca para dentro de nós mesmos, talvez de nossa própria luz interna. Nesses dias queremos voltar logo para casa, mal finda nossa jornada de trabalho, para nos aquietarmos e ficarmos juntos dos nossos.
O Simbolismo da Festa Junina
A festa de São João ocorre para nós, do hemisfério sul, no início do inverno, no dia 24 de junho. Apesar de não vivenciarmos a intensidade dos invernos europeus, neste período, as noites são mais longas e frias, e os dias mais frescos. A natureza a nossa volta procura se recolher de modo a propiciar em seu íntimo a revitalização das forças que desabrocharão novamente na primavera. Nesse ambiente introspectivo de noites escuras e frias, as chamas das fogueiras de São João convidam não apenas a nos envolvermos com a alegria das festas mas também a aquecer e iluminar nossas almas. E, assim, com corações aquecidos, começamos a nos envolver com carácter espiritual da Festa de São João. Para compreendermos essa espiritualidade, precisamos saber quem foi João Batista e qual foi sua grande contribuição para a humanidade.
Símbolos
Fogueira
Contam que Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por este motivo, costumavam visitar-se com freqüência. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João. Sendo assim, Santa Isabel combinou que ascenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância e que mandaria erguer um grande mastro com um boneco sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinara, Santa Isabel fez.
Lá de longe, Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça. Logo depois viu as labaredas que subiam e desciam. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços. Era dia 24 de junho.
São João começou, assim, a ser festejado com fogueiras, foguetes, mastro, danças e muito mais!
Quadrilha
Além das bandeirinhas e das comidas típicas, um dos principais elementos de nossa festa junina é a quadrilha.
Esta é uma dança francesa que tem suas raízes nas antigas contradanças inglesas (do Inglês countrydance+dança rural), que surgiu no final do século XVIII. Foi trazida para o Brasil no século XIX, passando a ser dançada nos salões da corte e da aristocracia. A nata da sociedade brasileira divertia-se nas grandes recepções ao som das quadrilhas. Mais um modismo importado da França que foi rapidamente absorvido pela corte brasileira.
Com o tempo, a quadrilha passou a integrar o repertório de cantores e compositores brasileiros e tornou-se uma dança de caráter popular. Deixando os salões aristocráticos para entrar nas festas populares. Surgiram, então, as variantes no interior do país, como a quadrilha caipira, muito comum no interior de São Paulo.
Ao contrário das grandes cidades, que vão deixando de lado o caráter folclórico das festas juninas, no interior a tradição ainda sobrevive, como em Campina Grande (PB), João Pessoa (PB) e São Luiz (MA). Em São Paulo, a figura do caipira e sua viola tornaram-se uma tradição da festa junina.
Cilene Pereira da Silva
Músicas:
Eu vou com a minha lanterna
Eu vou com a minha laterna
E ela comigo vai
No céu, brilham estrelas
Na terra, brilhamos nós
Minha luz se apagou
Pra casa eu vou
Com minha lanterna na mão (bis)
Chegou a hora da fogueira
Chegou a hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo iluminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão
Cai, cai balão
Cai, cai balão
Cai, cai balão
Na rua do sabão
Não cai, não
Não cai, não
Cai aqui na minha mão
Verso para o Solstício de Inverno
Contempla o Sol
Na hora da meia noite.
Com pedras edifica
No fundamento sem vida.
Acha então, na decadência
E na noite da morte
O reinício da criação,
O jovem poder da manhá
Deixa as alturas revelarem
O verbo eterno dos deuses;
As profundezas devem conservar
O tesouro repleto de paz.
Vivendo nas trevas, cria um Sol,
Tramando na matéria
Reconhece o gozo do espírito.
Rudolf Steiner
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A MENINA DA LANTERNA
Era uma vez uma menina que carregava alegremente sua lanterna pelas ruas. De repente chegou o vento e com grande ímpeto apagou a lanterna da menina.
Ah! Exclamou a menina. – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém.
Apareceu, então, uma animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras. Era um ouriço.
Querido ouriço! Exclamou a menina, - O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna? E o ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir pra casa cuidar dos filhos.
A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, que caminhava lentamente. Ele tinha uma cabeça enorme e um corpo pesado e desajeitado, e grunhia e resmungava.
Querido urso, falou a menina, - O vendo apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender a minha lanterna? E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir e repousar.
Surgiu então uma raposa, que estava caçando na floresta e se esgueirava entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu-a e mandou que voltasse pra casa, porque a menina espantava os ratinhos.
Neste momento surgiram estrelas que lhe disseram pra ir perguntar ao sol, pois ele com certeza poderia ajudá-la.
Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho.
Finalmente chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando sua roca. A menina abriu a porta e cumprimentou a velha.
- Bom dia querida vovó – disse ela
- Bom dia, respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la porque ela fiava sem cessar e sua roca não podia parar. Mas pediu a menina que comesse alguns biscoitos e descansasse um pouco, pois o caminho era muito longo. A menina entrou na casinha e sentou-se para descansar. Pouco depois, pegou sua lanterna a continuou a caminhada.
Mais pra frente encontrou outra casinha no seu caminho, a casa do sapateiro.
Ele estava consertando muitos sapatos. A menina abriu a porta a cumprimentou-o. Perguntou, então se ele conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela procurá-lo. Ele disse que não podia acompanhá-la, pois tinha muitos sapatos para consertar. Deixou que ela descansasse um pouco, pois sabia que o caminho era longo. A menina entrou e sentou-se para descansar. Depois pegou sua lanterna e continuou a caminhada.
Bem longe avistou uma montanha muito alta. Com certeza, o Sol mora lá em cima – pensou a menina e pôs-se a correr, rápida como uma corsa. No meio do caminho, encontrou uma criança que brincava com uma bola.
Chamou-a para que fosse com ela até o Sol, mas a criança nem responde. Preferiu brincar com sua bola e afastou-se saltitando pelos campos.
Então a menina da lanterna continuou sozinha o seu caminho
Foi subindo pela encosta da montanha. Quando chegou ao topo, não encontrou o Sol.
- Vou esperar aqui até o Sol chegar – pensou a menina, e sentou-se na terra.
Como estivesse muito cansada de sua longa caminhada, seus olhos se fecharam e ela adormeceu.
O Sol já tinha avistado a menina há muito tempo. Quando chegou a noite ele desceu até a menina e acendeu a sua lanterna.
Depois que o sol voltou para o céu, a menina acordou.
- Oh! A minha lanterna está acessa! – exclamou, e com um salto pôs-se alegremente a caminho.
Na volta, reencontrou a criança da bola, que lhe disse ter perdido a bola, não conseguindo encontrá-la por causa do escuro. As duas crianças procuraram então a bola. Após encontrá-la, a criança afastou-se alegremente.
A menina da lanterna continuou seu caminho até o vale e chegou à casa do sapateiro, que estava muito triste na sua oficina.
Quando viu a menina, disse-lhe que seu fogo tinha apagado e suas mãos estavam frias, não podendo, portanto, trabalhar mais. A menina acendeu a lanterna do artesão, que agradeceu, aqueceu as mãos e pôde martelar e costurar seus sapatos.
A menina continuou lentamente a sua caminhada pela floresta e chegou ao casebre da velha. Seu quartinho estava escuro. Sua luz tinha se consumido e ela não podia mais fiar. A menina acendeu nova luz e a velha agradeceu, e logo sua roda girou, fiando, fiando sem cessar.
Depois de algum tempo,a menina chegou ao campo e todos os animais acordaram com o brilho da lanterna. A raposinha, ofuscada, farejou para descobrir de onde vinha tanta luz. O urso bocejou, grunhiu e, tropeçando desajeitado, foi atrás da menina. O ouriço, muito curioso, aproximou-se dela e perguntou de onde vinha aquele vaga-lume gigante. Assim a menina voltou feliz pra casa.
TEATRO DE MARIONETES
Neste domingo, 19 de junho, às 14 horas, a Cora Coralina, ESCOLA WALDORF DE MARÍLIA, se fará representada na Festa Junina beneficente do ESMERALDA SHOPPING com o teatro de marionetes na peça "A Menina da Lanterna".
Convidamos todos a levar nossas crianças para que vivenciem um momento de tamanha beleza e diversão.
Convidem, compareçam e ajude-nos a divulgar a existência da PEDAGOGIA WALDORF nesta cidade.
Contamos com a presença de vocês!
ENSINO FUNDAMENTAL WALDORF EM MARÍLIA.
Convidamos todos a levar nossas crianças para que vivenciem um momento de tamanha beleza e diversão.
Convidem, compareçam e ajude-nos a divulgar a existência da PEDAGOGIA WALDORF nesta cidade.
Contamos com a presença de vocês!
ENSINO FUNDAMENTAL WALDORF EM MARÍLIA.
sábado, 21 de maio de 2011
Instrumentos Musicais I
O Kântele é instrumento de cordas da família das liras originário da Finlândia, foi resgatado pelo fundador da Antroposofia, Rudolf Steiner no início do século XX. Afinado na escala pentatônica (re mi sol la si re`mi`), possui uma sonoridade especial que cria um ambiente de tranqüilidade e harmonia.O toque carinhoso dos nossos dedos em suas cordas dá vida a tons tão suaves e cheios de luz que também nos sentimos tocados em nosso interior. O Kântele pode ser um grande aliado na busca do nosso equilíbrio.
Recursos pedagógicos e terapêuticos:
Atua diretamente no sistema rítmico-respiratório, na região do Sentir, acalmando processos físicos; harmoniza ambientes para meditação, cria ambientes para contar histórias, acalma as crianças antes de dormir, ajuda na concentração e atenção, requisitos necessários para época de alfabetização.
Para as mulheres, possibilita contato com nossa Essência trabalhando nossa doçura e amorosidade, trabalha também a “escuta” interna, o ouvir mais profundo a nós mesmas e ao outro.Criamos momentos de silêncio e quietude...Seu gesto acolhedor e suave ao tocar nos convida a também sermos suaves na vida...
Um dos grandes benefícios do Kântele é que ele abre as portas para a música de uma forma simples e bela. Não requer conhecimento de teoria musical, sendo facilmente tocado por adultos e crianças. Adultos já muito inibidos musicalmente, conseguem desbloquear sentimentos e trazerem à tona toda sua musicalidade, favorecendo assim, o contato com sua própria essência.
O trabalho com o Kântele auxilia a criança e o adulto em seus aspectos social, cognitivo, emocional, corporal e espiritual.
Fonte: http://musicaaudio.blogspot.com
terça-feira, 17 de maio de 2011
Você sabe que é Waldorf quando...
Você ainda não entende por que o dia de São Michael não é feriado nacional;
Você teve que explicar nas suas férias do segundo ano por que estava procurando uma pena bem bonita... E contava que era para começar as aulas de caligrafia!
Você toca instrumentos e canta afinado;
Você já usou sapatilha e bata de euritmia;
Quando você entra na faculdade, ainda acha que a primeira aula é de época;
Você sabe que os restos do lápis apontado deixam todos os "fundos" mais bonitos;
Você falava o verso da manhã todas as manhãs;
Você agradecia os alimentos antes de comer;
Cordas e balanços pareciam muito mais atraentes do que brinquedos de plástico;
Você construía a sua própria louça de argila;
Suas bonecas eram de pano;
Quando suas calças rasgam, em vez de jogá-las fora, você as costura;
Todos na sua escola sabem quando você começa a namorar ou termina com algum, mesmo que nunca tenha falado com você;
Você sabe que não deve respirar perto da tinta azul enquanto a prepara para a aquarela;
Subir em árvores e, em alguns casos, em telhados, era a coisa mais normal do mundo;
Toda semana atá a 4a série havia um novo desenho na lousa que sua professora fazia;
Aniversário da escola era dia de festa;
Você conhece todas as histórias da Bíblia, mesmo sem ter pisado uma vez sequer na igreja;
Você não tem idéia do que é ser nerd, jogador de futebol ou líder de torcida;
Quando você se forma, podem colocá-lo para falar na frente da China que você não tem vergonha;
Quando você precisa fazer um trabalho, tem que ficar perfeito e, se possível, com uma capa em degradê;
Se as cores não combinam, você se incomoda;
Você fica ansioso pela chegada de São Nicolau e seus ajudantes bravinhos;
Você pula que nem louco na peça de Natal pra pegar biscoitos;
Desde pequeno, você aprende a conversar com as plantas, as pedras e os animais;
Metade dos seus amigos é vegetariano e também metade deles leva marmita para a escola;
TODOS os seus amigos/colegas moraram/têm amigos em/viajam para/conhecem o Bairro Demétria em Botucatu;
Parece natural ter 4 aulas duplas de artes por semana e não entende porque seus amigos de fora acham isso estranho;
Carrega um estojo de lápis de cor mesmo estando no último ano do colegial;
Fez 9°, 10°, 11° e 12° anos;
Alguém pergunta porque sua escola não tem 1°, 2° e 3° colegial e você, para simplificar, fala que é porque sua escola é alemã. Daí quando pedem para você falar alemão, você tem que contar que não sabe muito mais que eins, zwei, drei...;
Ao terminar a escola tudo o que você quer é sair do Brasil e ir fazer Camphill em algum lugar da Europa;
Só toma remédios da Weleda ou da Sirimim;
Sabe quem foi Parsifal;
Viaja com a escola para medir terrenos;
Acha que folhas pautadas atrapalham;
No primeiro ano, todos usam lancheira de couro com enxoval de lanche;
Fazer sua própria capa de flauta doce é a coisa mais normal do mundo;
Você fez seus pais assistirem suas apresentações do primeiro ao quarto ano com todas as cantorias agudas e flautas desafinadas;
Você era obrigado a tomar chá de camomila, erva doce e hortelã no jardim;
Você já escutou várias vezes sua mãe praguejando que tinha que fazer 3 bonecos de pano e um presépio para vender no bazar de final de ano;
Você sente falta dos últimos 15 min de aula de época, que tinha a historinha em capítulos que o P.C. contava;
Trabalhos manuais não são só coisa de menina;
Você já teve que passar turnos vendendo churrasco, suco e cachorro quente, pizza, caldo de cana... no dia de São João;
Você sabe o que é uma Festa da Lanterna;
Você estuda o Egito fazendo um papiro e depois escrevendo nele;
Várrios prrofessorres seus têm sotaques estrrangeirros, prrincipalllmente da Alemanha e da Suíça;
Você ainda lembra da vaca que lambeu o gelo e criou o homem na Mitologia Nórdica;
Você gostava de mexer com minhocas no jardim da infância;
Você parou de gostar de minhocas nas aulas de jardinagem;
Quando você colhia algum legume da plantação da aula de jardinagem, levava;
todo orgulhoso pra casa e fazia todo mundo experimentar na hora do jantar;
No aniversário, ganhava uma pedrinha preciosa que seu "amigo gnomo" escondia em algum lugar da classe;
No dia de São Nicolau, ficava cayando as benditas estrelinhas no pátio;
Chama seus "recreios" de "pausas";
Considera sua classe sua família, onde todos são primos.. menos o seu namorado, sua paquera...;
Você briga com sua classe, mas se alguém mexer com ela, chiiii...;
Se você acha estranho a cantina da escola vender refrigerante;
Acha que comer coisas integrais é a coisa mais normal do mundo e não entende quando as pessoas nunca comeram um pão integral com queijo branco e mel,
Acha estranho tomar refrigerante de manhã;
seu passatempo é fazer crochê ou tricô;
Você tem mais canetinhas, lápis coloridos e giz de cera do que a sua priminha de 3 anos;
Viajar toda a classe junta na viagem de formatura é a coisa mais óbvia do mundo, porque afinal vocês passaram 12 anos da vida juntos;
Waldorfs não usam canetinhas... Uam giz de cera de abelha... Muito melhor!!!
Ai, outra coisa... Qando a gente fala Waldorf, e uma pessoa "conhece" um pouquinho, ou só de nome, ela quer corrigir a gente: "Ah, você quer dizer UALDORF...";
Não, minha filha... Eu estudei, me formei, e não só eu como todos chamam-na de Waldorf (Valdorf );
Waldorf que é Waldorf SABE desenhar;
Marcenaria? É arte, meu bem;
Você adora aprender, estudar... Mas estudar para você não tem o mesmo significado que para o resto dos mortais;
Durante muitos anos você não sabe que existem canetas esferográficas;
Seus cadernos são coloridos e cheios de desenhos... Alguns trocam de cor a cada parágrafo, outros pela classe gramatical, outros quando acham bonito;
Você não fala palavrão... Pois num dia infeliz, alguém lavou sua boca com sabão..;
Você tinha uma coleção de selos..;
Você jogava queimada em todos os intervalos;
Seus amigos não sabem como você aprendeu a jogar tanta coisa diferente, handball, baseball, etc..;
Morria de medo de passar atrás do gol quando o 12° ano jogava..;
Saía na rua com lanterninhas acesas cantando musicas... Era bonito, mas eu odiava!
Você finalmente descobre que ser Waldorf é bom, quando os professores de outras escolas dizem que o ensino ideal é muito parecido com aquele que recebeu na sua escola Waldorf;
Quando, em outras escolas, suas redações são muito mais criativas;
Seus desenhos são muito melhores do que dos outros;
Você é Waldorf quando, ao invés de aprender a ler e escrever logo no pré, ou de cara no grau, aprende a respeitar a natureza e as pessoas, valorizar o espírto. Todo o resto é conseqüência..;
Usa caneta tinteiro!
Zoam de você quando ficam sabendo que os meninos também fazem tricô e trabalhos manuais;
Você come granola no jardim, aprende a escrever no segundo ano, e faz uma casinha no terceiro ano;
As suas roupas não são de marca até o quarto ano, no mínimo;
A gente só aprende sobre os invertebrados no sétimo ano, quando na escola tradicional eles aprendem na segunda série;
E NINGUÉM VÊ DIFERENÇA ENTRE ARTES APLICADAS E ARTES!
E o preto é a ausência de cor;
E só na nossa escola "TODOS VENCEM";
Se o seu trabalho é pior do que o dele, tudo bem, porque você aprendeu com o trabalho dele, e bla, bla, bla!
A pessoa fala um verso de manhã, no dia da semana em que ela nasceu;
As crianças gostam de brincar com pazinhas de madeira;
Fadas e gnomos eram seus amigos de infância;
Tricotar não é moda, você o fez desde o primeiro ano;
Você fez meias, casacos, bichos de pelúcia e suas próprias roupas;
Os manequins sem rosto não assustam, mas se parecem com seus desenhos de infância;
Você entende que deve aprender tudo em épocas porque certas coisas devem "dormir em nós para amadurecer";
Você pode soletrar com seus braços;
Você já gostou de todos os meninos ou meninas da sua classe;
Por alguma razão, ter o mesmo professor por oito anos parece normal;
Quando seu boletim de final de ano vem escrito pela P.C., e o do colegial é colorido;
Quando o boleto de pagamento vem em letras que não possuem cantos retos;
Quando você tem a semana da primavera ou da batata, e não do saco-cheio, (ou quando tenta falar igual os outros diz semana do saco cheio de batata!!!);
Quando você teve que fazer trabalho anual, e deixou tudo para a última hora;
Se os nossos pais recebem presentes no dia deles, e ficam felizes por terem recebido um cartão, ou um desenho, ou um porta-retrato que a gente desenhou com os malditos tijolinhos de cera;
Tem que ter paciência para assistir as nossas 1000 apresentações, sem contar as das festas semestrais.
GEA (Grupo de Ex-Alunos Wadorf)
Fonte: http://sab.org.br/pedag-wal/artigos/gea-sabe-waldorf.htm
Você teve que explicar nas suas férias do segundo ano por que estava procurando uma pena bem bonita... E contava que era para começar as aulas de caligrafia!
Você toca instrumentos e canta afinado;
Você já usou sapatilha e bata de euritmia;
Quando você entra na faculdade, ainda acha que a primeira aula é de época;
Você sabe que os restos do lápis apontado deixam todos os "fundos" mais bonitos;
Você falava o verso da manhã todas as manhãs;
Você agradecia os alimentos antes de comer;
Cordas e balanços pareciam muito mais atraentes do que brinquedos de plástico;
Você construía a sua própria louça de argila;
Suas bonecas eram de pano;
Quando suas calças rasgam, em vez de jogá-las fora, você as costura;
Todos na sua escola sabem quando você começa a namorar ou termina com algum, mesmo que nunca tenha falado com você;
Você sabe que não deve respirar perto da tinta azul enquanto a prepara para a aquarela;
Subir em árvores e, em alguns casos, em telhados, era a coisa mais normal do mundo;
Toda semana atá a 4a série havia um novo desenho na lousa que sua professora fazia;
Aniversário da escola era dia de festa;
Você conhece todas as histórias da Bíblia, mesmo sem ter pisado uma vez sequer na igreja;
Você não tem idéia do que é ser nerd, jogador de futebol ou líder de torcida;
Quando você se forma, podem colocá-lo para falar na frente da China que você não tem vergonha;
Quando você precisa fazer um trabalho, tem que ficar perfeito e, se possível, com uma capa em degradê;
Se as cores não combinam, você se incomoda;
Você fica ansioso pela chegada de São Nicolau e seus ajudantes bravinhos;
Você pula que nem louco na peça de Natal pra pegar biscoitos;
Desde pequeno, você aprende a conversar com as plantas, as pedras e os animais;
Metade dos seus amigos é vegetariano e também metade deles leva marmita para a escola;
TODOS os seus amigos/colegas moraram/têm amigos em/viajam para/conhecem o Bairro Demétria em Botucatu;
Parece natural ter 4 aulas duplas de artes por semana e não entende porque seus amigos de fora acham isso estranho;
Carrega um estojo de lápis de cor mesmo estando no último ano do colegial;
Fez 9°, 10°, 11° e 12° anos;
Alguém pergunta porque sua escola não tem 1°, 2° e 3° colegial e você, para simplificar, fala que é porque sua escola é alemã. Daí quando pedem para você falar alemão, você tem que contar que não sabe muito mais que eins, zwei, drei...;
Ao terminar a escola tudo o que você quer é sair do Brasil e ir fazer Camphill em algum lugar da Europa;
Só toma remédios da Weleda ou da Sirimim;
Sabe quem foi Parsifal;
Viaja com a escola para medir terrenos;
Acha que folhas pautadas atrapalham;
No primeiro ano, todos usam lancheira de couro com enxoval de lanche;
Fazer sua própria capa de flauta doce é a coisa mais normal do mundo;
Você fez seus pais assistirem suas apresentações do primeiro ao quarto ano com todas as cantorias agudas e flautas desafinadas;
Você era obrigado a tomar chá de camomila, erva doce e hortelã no jardim;
Você já escutou várias vezes sua mãe praguejando que tinha que fazer 3 bonecos de pano e um presépio para vender no bazar de final de ano;
Você sente falta dos últimos 15 min de aula de época, que tinha a historinha em capítulos que o P.C. contava;
Trabalhos manuais não são só coisa de menina;
Você já teve que passar turnos vendendo churrasco, suco e cachorro quente, pizza, caldo de cana... no dia de São João;
Você sabe o que é uma Festa da Lanterna;
Você estuda o Egito fazendo um papiro e depois escrevendo nele;
Várrios prrofessorres seus têm sotaques estrrangeirros, prrincipalllmente da Alemanha e da Suíça;
Você ainda lembra da vaca que lambeu o gelo e criou o homem na Mitologia Nórdica;
Você gostava de mexer com minhocas no jardim da infância;
Você parou de gostar de minhocas nas aulas de jardinagem;
Quando você colhia algum legume da plantação da aula de jardinagem, levava;
todo orgulhoso pra casa e fazia todo mundo experimentar na hora do jantar;
No aniversário, ganhava uma pedrinha preciosa que seu "amigo gnomo" escondia em algum lugar da classe;
No dia de São Nicolau, ficava cayando as benditas estrelinhas no pátio;
Chama seus "recreios" de "pausas";
Considera sua classe sua família, onde todos são primos.. menos o seu namorado, sua paquera...;
Você briga com sua classe, mas se alguém mexer com ela, chiiii...;
Se você acha estranho a cantina da escola vender refrigerante;
Acha que comer coisas integrais é a coisa mais normal do mundo e não entende quando as pessoas nunca comeram um pão integral com queijo branco e mel,
Acha estranho tomar refrigerante de manhã;
seu passatempo é fazer crochê ou tricô;
Você tem mais canetinhas, lápis coloridos e giz de cera do que a sua priminha de 3 anos;
Viajar toda a classe junta na viagem de formatura é a coisa mais óbvia do mundo, porque afinal vocês passaram 12 anos da vida juntos;
Waldorfs não usam canetinhas... Uam giz de cera de abelha... Muito melhor!!!
Ai, outra coisa... Qando a gente fala Waldorf, e uma pessoa "conhece" um pouquinho, ou só de nome, ela quer corrigir a gente: "Ah, você quer dizer UALDORF...";
Não, minha filha... Eu estudei, me formei, e não só eu como todos chamam-na de Waldorf (Valdorf );
Waldorf que é Waldorf SABE desenhar;
Marcenaria? É arte, meu bem;
Você adora aprender, estudar... Mas estudar para você não tem o mesmo significado que para o resto dos mortais;
Durante muitos anos você não sabe que existem canetas esferográficas;
Seus cadernos são coloridos e cheios de desenhos... Alguns trocam de cor a cada parágrafo, outros pela classe gramatical, outros quando acham bonito;
Você não fala palavrão... Pois num dia infeliz, alguém lavou sua boca com sabão..;
Você tinha uma coleção de selos..;
Você jogava queimada em todos os intervalos;
Seus amigos não sabem como você aprendeu a jogar tanta coisa diferente, handball, baseball, etc..;
Morria de medo de passar atrás do gol quando o 12° ano jogava..;
Saía na rua com lanterninhas acesas cantando musicas... Era bonito, mas eu odiava!
Você finalmente descobre que ser Waldorf é bom, quando os professores de outras escolas dizem que o ensino ideal é muito parecido com aquele que recebeu na sua escola Waldorf;
Quando, em outras escolas, suas redações são muito mais criativas;
Seus desenhos são muito melhores do que dos outros;
Você é Waldorf quando, ao invés de aprender a ler e escrever logo no pré, ou de cara no grau, aprende a respeitar a natureza e as pessoas, valorizar o espírto. Todo o resto é conseqüência..;
Usa caneta tinteiro!
Zoam de você quando ficam sabendo que os meninos também fazem tricô e trabalhos manuais;
Você come granola no jardim, aprende a escrever no segundo ano, e faz uma casinha no terceiro ano;
As suas roupas não são de marca até o quarto ano, no mínimo;
A gente só aprende sobre os invertebrados no sétimo ano, quando na escola tradicional eles aprendem na segunda série;
E NINGUÉM VÊ DIFERENÇA ENTRE ARTES APLICADAS E ARTES!
E o preto é a ausência de cor;
E só na nossa escola "TODOS VENCEM";
Se o seu trabalho é pior do que o dele, tudo bem, porque você aprendeu com o trabalho dele, e bla, bla, bla!
A pessoa fala um verso de manhã, no dia da semana em que ela nasceu;
As crianças gostam de brincar com pazinhas de madeira;
Fadas e gnomos eram seus amigos de infância;
Tricotar não é moda, você o fez desde o primeiro ano;
Você fez meias, casacos, bichos de pelúcia e suas próprias roupas;
Os manequins sem rosto não assustam, mas se parecem com seus desenhos de infância;
Você entende que deve aprender tudo em épocas porque certas coisas devem "dormir em nós para amadurecer";
Você pode soletrar com seus braços;
Você já gostou de todos os meninos ou meninas da sua classe;
Por alguma razão, ter o mesmo professor por oito anos parece normal;
Quando seu boletim de final de ano vem escrito pela P.C., e o do colegial é colorido;
Quando o boleto de pagamento vem em letras que não possuem cantos retos;
Quando você tem a semana da primavera ou da batata, e não do saco-cheio, (ou quando tenta falar igual os outros diz semana do saco cheio de batata!!!);
Quando você teve que fazer trabalho anual, e deixou tudo para a última hora;
Se os nossos pais recebem presentes no dia deles, e ficam felizes por terem recebido um cartão, ou um desenho, ou um porta-retrato que a gente desenhou com os malditos tijolinhos de cera;
Tem que ter paciência para assistir as nossas 1000 apresentações, sem contar as das festas semestrais.
GEA (Grupo de Ex-Alunos Wadorf)
Fonte: http://sab.org.br/pedag-wal/artigos/gea-sabe-waldorf.htm
segunda-feira, 16 de maio de 2011
História: A Lagarta
Perto de uma linda floresta moravam Pedro e Maria com sua avó já bem velha. Todas as manhãs, Pedro e Maria saiam ara dar um passeio pelos arredores, mas tinham muita vontade de ir para a floresta.
Um dia, pediram à vovó que os deixassem passear pela floresta e a vovó disse:
– Podem ir, mas não demorem muito.
E lá se foram os dois bem felizes passear floresta adentro.
No caminho, paravam para olhar as lindas pedras, colhiam folhas, ficavam admirando os bichos. Andaram, andaram, andaram e tão cansados ficaram que resolveram parar para descansar.
Escolheram uma árvore bem frondosa e de tronco bem grosso para poderem se encostar.
Nem conseguiram falar de tão cansados que estavam e, como estavam bem quietos, podiam ouvir os pássaros cantarem e os bichos andando pelas folhas. Mas, de repente Maria começou a ouvir um barulho estranho.
– De onde vem esse barulho, Pedro? – perguntou Maria
– Acho que é lá de cima dos galhos da árvore. Deve ser o vento. – disse Pedro
Mas depois de algum tempo Maria falou:
– Continuo ouvindo o barulho e não sinto nenhum vento.
– É mesmo. Vamos ver o que é? – disse Pedro.
Quando olharam para cima, viram uma enorme lagarta comendo muitas e muitas folhas.
– Nossa! Como ela com bastante! – disse Maria.
– Ela quer crescer e ficar forte! – disse Pedro.
Ficaram olhando encantados! A lagarta não parava de comer! Mas começaram a ter fome também e trataram de voltar logo para casa.
Andaram o mais depressa que podiam e quando chegaram em casa contara tudo o que tinham visto. Pediram para voltar outras vezes na floresta para verem a lagarta.
Alguns dias se assaram e , numa manhã, quando a neblina se foi, Pedro Maria e vovó foram para a floresta visitar a lagarta.
Ouviram o canto dos pássaros, o barulho dos bichos...
Andaram, andaram e quando chegaram até a árvore onde vivia a lagarta...
Que surpresa! A lagarta estava se enrolando! E enrola, enrola... Que lindo casulo ela estava fazendo!
Os três ali ficaram observando a lagarta. Mas, de repente, um vento frio começou a soprar, as folhas secas das árvores começaram a cair. Vovó ficou preocupada e quis logo voltar, pois quando o vento parasse, a chuva viria. Foram para casa e quando chegaram, começaram a ouvir os pingos da chuva que se aproximava.
Pedro e Maria ficaram preocupados com a lagarta. Ela ia tomar chuva, sentir frio, podia até cair do galho. Mas, vovó disse que não deveriam se preocupar, pois a mãe Natureza é sábia e nada aconteceria à lagarta.
Muitos dias depois, numa linda manhã de sol, Pedro e Maria pediram à vovó que os deixasse ir para a floresta, pois queriam ver a lagarta em seu casulo. Vovó os deixou ir.
Iam bem depressa e contentes, cantando e pulando...
Mas, quando chegarm...
– Onde está a lagarta? – perguntou Maria.
O casulo está vazio! – disse Pedro.
De repente, viram algo se mexer e tentar voar.
Era uma linda borboleta. A lagarta tinha se transformado!
Correrem felizes de volta para casa, para contar tudo para a vovó. A linda borboleta, por todo o caminho, os acompanhou. E para a floresta, depois voltou.
Um dia, pediram à vovó que os deixassem passear pela floresta e a vovó disse:
– Podem ir, mas não demorem muito.
E lá se foram os dois bem felizes passear floresta adentro.
No caminho, paravam para olhar as lindas pedras, colhiam folhas, ficavam admirando os bichos. Andaram, andaram, andaram e tão cansados ficaram que resolveram parar para descansar.
Escolheram uma árvore bem frondosa e de tronco bem grosso para poderem se encostar.
Nem conseguiram falar de tão cansados que estavam e, como estavam bem quietos, podiam ouvir os pássaros cantarem e os bichos andando pelas folhas. Mas, de repente Maria começou a ouvir um barulho estranho.
– De onde vem esse barulho, Pedro? – perguntou Maria
– Acho que é lá de cima dos galhos da árvore. Deve ser o vento. – disse Pedro
Mas depois de algum tempo Maria falou:
– Continuo ouvindo o barulho e não sinto nenhum vento.
– É mesmo. Vamos ver o que é? – disse Pedro.
Quando olharam para cima, viram uma enorme lagarta comendo muitas e muitas folhas.
– Nossa! Como ela com bastante! – disse Maria.
– Ela quer crescer e ficar forte! – disse Pedro.
Ficaram olhando encantados! A lagarta não parava de comer! Mas começaram a ter fome também e trataram de voltar logo para casa.
Andaram o mais depressa que podiam e quando chegaram em casa contara tudo o que tinham visto. Pediram para voltar outras vezes na floresta para verem a lagarta.
Alguns dias se assaram e , numa manhã, quando a neblina se foi, Pedro Maria e vovó foram para a floresta visitar a lagarta.
Ouviram o canto dos pássaros, o barulho dos bichos...
Andaram, andaram e quando chegaram até a árvore onde vivia a lagarta...
Que surpresa! A lagarta estava se enrolando! E enrola, enrola... Que lindo casulo ela estava fazendo!
Os três ali ficaram observando a lagarta. Mas, de repente, um vento frio começou a soprar, as folhas secas das árvores começaram a cair. Vovó ficou preocupada e quis logo voltar, pois quando o vento parasse, a chuva viria. Foram para casa e quando chegaram, começaram a ouvir os pingos da chuva que se aproximava.
Pedro e Maria ficaram preocupados com a lagarta. Ela ia tomar chuva, sentir frio, podia até cair do galho. Mas, vovó disse que não deveriam se preocupar, pois a mãe Natureza é sábia e nada aconteceria à lagarta.
Muitos dias depois, numa linda manhã de sol, Pedro e Maria pediram à vovó que os deixasse ir para a floresta, pois queriam ver a lagarta em seu casulo. Vovó os deixou ir.
Iam bem depressa e contentes, cantando e pulando...
Mas, quando chegarm...
– Onde está a lagarta? – perguntou Maria.
O casulo está vazio! – disse Pedro.
De repente, viram algo se mexer e tentar voar.
Era uma linda borboleta. A lagarta tinha se transformado!
Correrem felizes de volta para casa, para contar tudo para a vovó. A linda borboleta, por todo o caminho, os acompanhou. E para a floresta, depois voltou.
História - O Verdadeiro Coelho da Páscoa
Era uma vez um papai coelho de páscoa e uma mamãe coelho de páscoa que tinham sete filhinhos. Como estava chegando a páscoa, o pai pediu que a mãe arrumasse uma cesta com bastantes ovos coloridos, para que cada um dos coelhinhos os escondesse. Assim, saberiam quem dos filhinhos era o coelho de páscoa de verdade.
O primeiro escondeu o ovo dourado. Saiu correndo o mais rápido que podia e, ao chegar no jardim da escola onde deveria esconder o ovo, viu-se diante de um grande portão. Como vinha correndo com grande velocidade, não conseguiu preparar o pulo e saltou de tamanho mau jeito que, do outro lado, o ovo caiu e se quebrou. Este era o coelho da páscoa de verdade?
O segundo coelho escolheu o ovo vermelho e se pôs a caminho da escola. Quando passava pelo campo, encontrou um coelho amigo que o convidou pra brincar. De início o coelhinho não quis, pois precisava antes esconder o ovo. Mas o outro insistiu tanto que ele concordou e pôs seu ovo num cantinho. Brincou muito de correr, pular e se esconder. Quando o coelho se lembrou do ovo, não o encontrou logo e quando o achou, estava todo quebrado e amassado. Os coelhinhos tinham-no quebrado enquanto brincavam. Este era o coelho de verdade?
O terceiro escolheu o ovo prateado. A caminho da escola, encontrou a raposa. Esta, ao ver o ovo, o pediu ao coelho que não quis lhe dar. “Eu lhe darei uma moeda de ouro em troca” – disse a raposa. O coelho não resistiu e aceitou a troca, indo com a raposa até a sua toca. Lá a raposa pegou o ovo e levou-o para dentro. Depois de muito esperar, o coelho chamou a raposa que saiu de sua casa com cara feia, sem moeda alguma e ainda disse que comeria o coelho se ele não fosse embora. Este era o coelho da páscoa de verdade?
O quarto escolheu o ovo verde. Ao passar pela floresta, um pássaro começou a gritar “A raposa vem vindo”. O coelho quis enconder o ovo para a raposa não o levar. O pássaro ofereceu-se para esconde-lo em seu ninho no alto da árvore. Porém, a raposa não apareceu e o coelho pediu o ovo de volta, mas o pássaro lhe disse que ele viesse busca-lo em seu ninho. Este era o coelho de verdade?
O quinto pegou o ovo listrado. Ao passar por uma ponte sobre um rio, olhou para baixo e viu sua imagem refletida na água. Ficou tão maravilhado com sua beleza e foi se debruçando cada vez mais, até que o ovo caiu e se espatifou nas pedras do rio. Esta era o coelho de verdade?
O sexto pegou o ovo de chocolate e, ao passar pela floresta, encontrou o esquilo, que pediu o ovo. O coelho não quis dar, mas o esquilo pediu se ao menos poderia dar uma lambidinha só para provar. O coelho então permitiu e também deu uma lambidinha só para provar, até que o ovo se acabou. Este era o coelho de páscoa de verdade?
O sétimo escolheu o ovo azul e passou pelo campo, mas não brincou com o coelho amigo, encontrou a raposa e não trocou o ovo, não ligou para o pássaro que dizia que a raposa viria, passou sobre a ponte e não olhou o rio, encontrou o esquilo e não o deixou provar o ovo e, ao chegar diante do portão da escola, olhou-o bem e deu o pulo certo. Na escola, escondeu o ovinho sem ser visto pelas crianças e voltou para casa. Este era o coelho de páscoa de verdade?
A bola com a qual as crianças brincavam no jardim rolou justamente até o arbusto sob o qual o coelho escondera o ovo e foi muito grande a alegria das crianças!
O primeiro escondeu o ovo dourado. Saiu correndo o mais rápido que podia e, ao chegar no jardim da escola onde deveria esconder o ovo, viu-se diante de um grande portão. Como vinha correndo com grande velocidade, não conseguiu preparar o pulo e saltou de tamanho mau jeito que, do outro lado, o ovo caiu e se quebrou. Este era o coelho da páscoa de verdade?
O segundo coelho escolheu o ovo vermelho e se pôs a caminho da escola. Quando passava pelo campo, encontrou um coelho amigo que o convidou pra brincar. De início o coelhinho não quis, pois precisava antes esconder o ovo. Mas o outro insistiu tanto que ele concordou e pôs seu ovo num cantinho. Brincou muito de correr, pular e se esconder. Quando o coelho se lembrou do ovo, não o encontrou logo e quando o achou, estava todo quebrado e amassado. Os coelhinhos tinham-no quebrado enquanto brincavam. Este era o coelho de verdade?
O terceiro escolheu o ovo prateado. A caminho da escola, encontrou a raposa. Esta, ao ver o ovo, o pediu ao coelho que não quis lhe dar. “Eu lhe darei uma moeda de ouro em troca” – disse a raposa. O coelho não resistiu e aceitou a troca, indo com a raposa até a sua toca. Lá a raposa pegou o ovo e levou-o para dentro. Depois de muito esperar, o coelho chamou a raposa que saiu de sua casa com cara feia, sem moeda alguma e ainda disse que comeria o coelho se ele não fosse embora. Este era o coelho da páscoa de verdade?
O quarto escolheu o ovo verde. Ao passar pela floresta, um pássaro começou a gritar “A raposa vem vindo”. O coelho quis enconder o ovo para a raposa não o levar. O pássaro ofereceu-se para esconde-lo em seu ninho no alto da árvore. Porém, a raposa não apareceu e o coelho pediu o ovo de volta, mas o pássaro lhe disse que ele viesse busca-lo em seu ninho. Este era o coelho de verdade?
O quinto pegou o ovo listrado. Ao passar por uma ponte sobre um rio, olhou para baixo e viu sua imagem refletida na água. Ficou tão maravilhado com sua beleza e foi se debruçando cada vez mais, até que o ovo caiu e se espatifou nas pedras do rio. Esta era o coelho de verdade?
O sexto pegou o ovo de chocolate e, ao passar pela floresta, encontrou o esquilo, que pediu o ovo. O coelho não quis dar, mas o esquilo pediu se ao menos poderia dar uma lambidinha só para provar. O coelho então permitiu e também deu uma lambidinha só para provar, até que o ovo se acabou. Este era o coelho de páscoa de verdade?
O sétimo escolheu o ovo azul e passou pelo campo, mas não brincou com o coelho amigo, encontrou a raposa e não trocou o ovo, não ligou para o pássaro que dizia que a raposa viria, passou sobre a ponte e não olhou o rio, encontrou o esquilo e não o deixou provar o ovo e, ao chegar diante do portão da escola, olhou-o bem e deu o pulo certo. Na escola, escondeu o ovinho sem ser visto pelas crianças e voltou para casa. Este era o coelho de páscoa de verdade?
A bola com a qual as crianças brincavam no jardim rolou justamente até o arbusto sob o qual o coelho escondera o ovo e foi muito grande a alegria das crianças!
terça-feira, 3 de maio de 2011
Em Marília temos uma escola simplesmente especial, é a escola Cora Coralina - que trabalha com pedagogia Waldorf. Minha filha estuda lá. Esta pedagogia foi criada por Rudolf Steiner e é como aprender e viver ao mesmo tempo ao invés de decorar e se preocupar com notas.
Rudolf Steiner foi filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia, está última criada em conjunto com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers.
Uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criada pelo próprio Rudolf Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo sua idade aproximada. Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.
Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades artesanais específicas para cada idade. O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato rigorosamente científico do Ensino Médio (colegial).
Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir do aluno, ou cultivar precocemente o pensar abstrato (intelectual).
Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.
Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a Pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionária até os dias de hoje.
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
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